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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

No Pará é assim

Há algum tempo é possível observar no perfil das pessoas no Facebook, imagens que geralmente mostram uma cena que a primeira vista causa espanto, intitulada "No Pará é assim". Retratam elementos comuns à região paraense, mas que não existem somente aqui, a exemplo do jacaré e da onça pintada. Observo os comentários e o movimento anda na linha da ironia quanto ao desconhecimento ou mesmo "ignorância" das pessoas de outras regiões que ao visitarem o nosso estado imaginam encontrar estes animais soltos nas  ruas. Seria uma patriotismo regionalista ou mesmo só uma forma de rebater a ironia?
O povo paraense é mesmo conhecido como indígena, não que haja uma negação às origens, mas nós conhecemos as diferenças e elas são nítidas, assim como é nítido que o povo brasileiro nas suas múltiplas regiões possui raízes indígenas, nas suas mais diversas tribos.
Cabe a nós paraenses mostrar a riqueza que tem a nossa cultura, o nosso estado e costumes. Não há  espaço para "pré-conceitos", mas para a manifestação cultural saudável a exemplo do que foi o Terruá Pará, do que é o tecnobrega, a culinária local, nossos jeitos de falar e nossa consciência crítica a cerca dos problemas da nossa terra. Acredito que a linha crítica deve ter essa entonação e simplesmente ignorar os que ignoram o universo cultural paraense.






Essa última acho que foi meio pesado aos próprios paraenses, pois quem perdeu seu automóvel nesse episódio teve alto preju. O título de quem compartilhou tava "a graça da desgraça". Seria um: como tirar um lado bom de uma coisa ruim.

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